Crescimento e rendimento de espigas verdes e de grãos de milho em competição com plantas daninhas

AUTOR(ES)
FONTE

Planta Daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-12

RESUMO

Apesar de trabalhosos, os estudos sobre o crescimento são de interesse porque fornecem explicações sobre os fatores que influenciam o rendimento das culturas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o crescimento e o rendimento de espigas verdes e de grãos do cultivar de milho AG 1051, em competição com plantas daninhas. Esse cultivar foi submetido a dois grupos de tratamento: controle de plantas daninhas e épocas de amostragem para avaliação da biomassa seca. Os tratamentos de controle das plantas daninhas foram com duas capinas (realizadas aos 20 e 40 dias após a semeadura) e sem capinas. As épocas de amostragem consistiram em coletas da parte aérea e das raízes do milho, realizadas de 15 em 15 dias, até 105 dias após a semeadura (DAS), sendo a primeira amostragem efetuada aos 30 DAS. Utilizou-se o delineamento de blocos completos casualizados, com dez repetições. Nas características avaliadas numa só época, as análises estatísticas foram feitas como um experimento de blocos ao acaso. Quanto às características avaliadas em várias épocas, as análises estatísticas foram feitas em blocos ao acaso com parcelas subdivididas (controle de plantas daninhas nas parcelas). Quatorze espécies de plantas daninhas, que se distribuíram desuniformemente na área experimental, foram as mais importantes. Os crescimentos da parte aérea e do sistema radicular do milho foram 30% menores em parcelas não capinadas do que nas capinadas. A falta de controle das plantas daninhas aumentou a matéria seca da sua parte aérea e reduziu em 23 e 49% os números de espigas verdes comercializáveis, empalhadas e despalhadas, respectivamente. A redução no rendimento de grãos devido à falta de controle das plantas daninhas foi de 38%.

ASSUNTO(S)

zea mays milho verde matéria seca

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