Crescimento diamétrico de maçaranduba (Manilkara Huberi Chevalier) após a colheita da madeira.

AUTOR(ES)
FONTE

Amazônia: Ciência & Desenvolvimento

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

Conhecer o crescimento das espécies de um povoamento florestal, principalmente daquelas de interesse econômico, é de fundamental importância para o manejo florestal. Nesse sentido, avaliou-se o processo dinâmico do crescimento diamétrico da população de maçaranduba (Manilkara huberi Chevalier), no período de 1981-1997, em uma área de 64 hectares localizada na Floresta Nacional do Tapajós, área experimental sob responsabilidade da Embrapa Amazônia Oriental. Os dados foram coletados em 36 parcelas permanentes de 0,25ha (50mx50m), divididas em 25 subparcelas de 10mx10m, onde foram medidas e identificadas todas as árvores com DAP (diâmetro a 1,30 do solo) e 5cm. A espécie teve, no período de 1981-1997, crescimento médio em diâmetro de 0,39cm/ano. As árvores cujas copas receberam iluminação total cresceram 0,67cm/ano, superior àquelas que receberam iluminação parcial (0,58cm/ano) e às que estavam totalmente sombreadas (0,26cm/ano). Portanto, as árvores necessitam de iluminação para acelerar seu crescimento. As árvores sem cipós na copa cresceram em média 0,60cm/ano, enquanto que aquelas com cipós cresceram 0,45cm/ano, indicando que a infestação de cipós nas árvores afeta o seu crescimento.

ASSUNTO(S)

madeira crescimento manejo florestal variedade tapajós amazônia pará brasil

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