Craniotomia sem tricotomia: avaliação de 640 casos
AUTOR(ES)
Dvilevicius, Amylcar E., Machado, Silvio, Rêgo, José Iram M. do, Santos, Daniel Souza, Pietrowski, Fábio, Reis, Arnaldo Dias
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-03
RESUMO
A remoção do cabelo para realização de craniotomia utilizada rotineiramente na maioria dos serviços de neurocirurgia para procedimentos cranianos diversos questionada em sua necessidade a partir da avaliação retrospectiva de 640 pacientes submetidos a cirurgias cranianas, em que foi observada uma porcentagem de infecção de ferida cirúrgica de 1,09 %, não superior àquelas com tricotomia revisadas na literatura. Nos 7 casos com infecção, 3 pacientes foram submetidos a derivações liquóricas, 3 pacientes eram vítimas de traumatismo crânio-encefálico e uma paciente substituida a craniotomia para tratamento de tumor cerebral. A técnica para preservação e manuseio do cabelo, suas vantagens e desvantagens são descritas e discutidas.
ASSUNTO(S)
cabelo tricotomia infecção craniotomia
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