COVID-19 neonatal: poucas evidências e necessidade de mais informações

AUTOR(ES)
FONTE

J. Pediatr. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-06

RESUMO

RESUMO OBJETIVO Avaliar o conhecimento sobre fatores de risco para câncer em pacientes atendidos nos ambulatórios da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). MÉTODOS Estudo transversal e observacional conduzido em 2019. Foi utilizado o questionário Cancer Risk Awarness Survey do American Institute for Cancer Research com 29 fatores de risco para câncer, sendo 14 fatores comprovadamente causadores de câncer e 15 sem consenso ou evidência científica de causalidade com o câncer, mas que são frequentemente citados pela população. Variáveis qualitativas foram descritas por frequência e porcentagem, e variáveis quantitativas por média e desvio padrão ou mediana e intervalo a depender da normalidade, avaliada pelo teste de Shapiro-Wilk. Estudo realizado de acordo com a Declaração de Helsinque para pesquisa e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS Foram incluídos 191 pacientes. Mediana de idade 54 (20 a 90), 64% do sexo feminino; 35,6% reportaram tabagismo atual ou anterior; 3,1% consumiam mais que cinco doses de álcool por semana; 56% reportaram sedentarismo; 44% tinham pelo menos um caso de câncer em parentes de até segundo grau. A média de acertos na população analisada foi 12,83 ± 3,06. Foi observada correlação positiva fraca entre renda e número de acertos (rho=0,177, p=0,02). Não foram observadas relações entre o número de acertos e nível de escolaridade, idade, sexo, estado civil, cor ou pacientes com história familiar positiva para câncer. CONCLUSÃO O conhecimento sobre fatores de risco para câncer na população do ABC é baixo, o que pode contribuir para a adoção de comportamentos de risco para a doença.

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