CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E A BIÓPSIA NO DIAGNÓSTICO DE ESPONDILODISCITE
AUTOR(ES)
QUEIROZ, GUSTAVO LUCIO BARBOSA DE; FERNANDES, ELOY DE AVILA; GARCIA, ANDRÉ SOUSA; PINTO, IGOR PELLUCCI; GODOY, GABRIEL PARIS DE; CURTO, DAVID DEL; UETA, RENATO HIROSHI SALVIONI; PUERTAS, EDUARDO BARROS; DELL’AQUILA, ADRIANA MACEDO
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-06
RESUMO
RESUMO Objetivo Correlacionar os achados de ressonância magnética (RNM) com o diagnóstico microbiológico e anatomopatológico de infecção na coluna vertebral. Métodos Estudo de coorte retrospectivo de revisão de prontuários online (laboratório, anatomopatológico e setor de diagnóstico por imagem) de pacientes com diagnóstico de espondilodiscite, submetidos ao exame de RNM da coluna vertebral e acompanhados pelo Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo, entre janeiro de 2014 e julho de 2018. Resultados O agente etiológico mais comum encontrado foi o S. aureus (57%). A hemocultura mostrou-se positiva em 76% dos casos e 82% dos pacientes submetidos à biópsia apresentaram diagnóstico de espondilodiscite. A dor foi o achado clínico mais prevalente e a coluna lombossacra foi o sítio mais frequente de infecção. No exame de RNM, a presença de hipossinal em T1, hipersinal em T2/STIR e destruição das placas terminais foram identificados em quase todos os casos. Conclusões Não houve correlação direta dos achados na RNM com um agente etiológico específico na espondilodiscite. A hemocultura e a biópsia são ferramentas diagnósticas importantes que devem ser utilizadas para o diagnóstico preciso do agente infeccioso. Nível de evidência IV; Estudo diagnóstico.
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