Correcção de escoliose lombar degenerativa por técnica minimamente invasiva

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FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-12

RESUMO

A terapêutica cirúrgica da escoliose degenerativa consiste habitualmente em instrumentações e fusões mais ou menos extensas e associa-se a morbilidade significativa. A evolução tecnológica tem aberto caminho a técnicas menos invasivas que permitem obter resultados sobreponíveis aos das técnicas tradicionais minimizando a agressão cirúrgica. Descreve-se o caso de uma paciente do sexo feminino, de 63 anos, submetida a descompressão lombar posterior, em Janeiro de 2009, por alterações degenerativas marcadas. Poucos meses após a cirurgia a paciente referiu aumento das lombalgias e ciatalgia direita. O estudo imagiológico demonstrou agravamento de escoliose degenerativa L2-L5 associada a extrusão discal L2-L3 direita calcificada, fractura bilateral dos pedículos de L3 e espondilolistese degenerativa grau 1 L5-S1. Foi submetida a reintervenção cirúrgica por técnica minimamente invasiva consistindo em TLIF's L2-L3, L3-L4, L4-L5 e L5-S1 e fixação transpedicular L2-S1 bilateral, com correcção da deformidade no plano sagital e coronal. O caso clínico apresentado ilustra o potencial das abordagens minimamente invasivas no tratamento cirúrgico de escolioses degenerativas, devendo ser uma opção sempre presente considerando os benefícios potenciais para o paciente.

ASSUNTO(S)

escoliose procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos relatos de casos

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