Coordination, subordination, parataxis, hypotax: syntactic relations and syntactic processes / Coordenação, subordinação, parataxe, hipotaxe: relações sintáticas e processos sintáticos
AUTOR(ES)
Arlete Ribeiro Nepomuceno
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005
RESUMO
O presente trabalho teve como tema o estudo de dois procedimentos sintáticos, denominados pela gramática tradicional por coordenação e subordinação. Essa clássica distinção, apresentada nas gramáticas tradicionais como distribuição frasal inquestionável, mostrou-se insuficiente para dar conta da interpretação dos usos das orações no discurso, daquilo que a comunidade linguística utiliza paa expressar a sua competência comunicativa. Nesse sentido, a nossa pesquisa objetivou rever a literatura existente sobre coordenação e subordinação no nível frástico; apresentar uma visão nítida e real sobre coordenação e subordinaçào;contrastar a descrição funcional com a perpectiva normativa; detectar, na linguagem escrita, aspectos do funcionamento do português; mostrar a relação indissociável entre forma e conteúdo e estabelecer a distinção entre coordenação/ subordinaçào, parataxe/hipotaxe. A nossa base teórica foi a teoria funcionalista, cuja perspectiva pretende uma descrição da língua em conformidade com a realidade linguística da comunidade que usa um determinado sistema. Para atingir tal propósito, pauta-se na concretização do uso do sistema linguístico. Logo, o importante é o domínio da pragmática sobre a sintaxe e a semântica.Com base nesses elementos, esta pesquisa,tencionou focalizar aspectos do funcionamento do Português do Brasil, descrevend0-os sob a ótica funcional, com embasamento em teorias de Simon Dik e Halliday, em cotejo com enfoques tradicionalistas. Ao contrastar a descrição formal tradicional dos operadores conjuntivos se, quando, enquanto e na medida em que com a perpectiva funcional, procurou-se fornecer amostras de procedimentos de análise linguística funcional, resgatando não só as relações entre as funções da linguagem e a própria língua em uso, considerando os efeitos que a utilização de uma determinada estrutura produzirá no discurso, como também as competências comunicativas. Considerando os resultados obtidos, podemos afirmar que a ordenação das cláusulas no discurso (antepostas, pospostas ou intercaladas) representou um processo de seleção comandado pelo enunciador e, por isso, atendeu a interesses comunicativos e que há distinção entre parataxe e hipotaxe, coordenação e subordinação, sendo as primeiras vistas como processos sintáticos , e as segundas, como relações sintáticas
ASSUNTO(S)
lingua portuguesa parataxe hypotax subordinação functionalist theory língua portuguesa - orações comunicatives competences hipotaxe lingua portuguesa coordenação competência comunicativa subordination teoria funcionalista coordination funções da linguagem parataxis language functions
ACESSO AO ARTIGO
Documentos Relacionados
- Uma releitura da subordinação
- Ressonâncias escalares: relações dinâmicas entre processos de espalhamento e decaimento
- As relações semântico-argumentativas de coordenação e subordinação em títulos de propagandas veiculadas em revistas
- SUBORDINATION OF NON-GAUSSIAN STOCHASTIC PROCESSES*
- Cadeia reversa do óleo de cozinha: coordenação, estrutura e aspectos relacionais