Conviver com os riscos climáticos na agricultura requer pesquisas e políticas de extensão voltadas às necessidades dos produtores

AUTOR(ES)
FONTE

Scientia Agricola

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-12

RESUMO

A primeira necessidade de mudança na agrometeorologia, em geral na agricultura dos países em desenvolvimento, é em pesquisa e extensão. Elas devem ser focadas na preparação dos sistemas agrícolas locais para lidar com os riscos e incertezas, de modo a dar suporte em quatro direções de prioridades, com sua ênfase dependendo do sistema agrícola considerado. Estas são: (i) eventos extremos e suas conseqüências causadas por desastres meteorológicos e climatológicos em todas as escalas de tempo; (ii) pragas e doenças, incluindo medidas de compensação; (iii) procurar utilizar de forma benéfica as condições de clima e tempo; e (iv) aplicações dos serviços agrometeorológicos. A segunda mudança necessária para tal agrometeorologia é a participação dos produtores no estabelecimento dos serviços agrometeorológicos com intermediários bem treinados em empreendimentos tais como Escolas de Campo de Climatologia. A terceira mudança necessária é que os serviços agrometeorológicos deveriam ser desenvolvidos de tal forma a aumentar a resilência dos agricultores, de acordo com mudanças posteriores e mais amplas a serem estimuladas em áreas rurais. Os fatores mais importantes e inseguros terão, entretanto, que estar relacionados com os aliados sócio-políticos no sentido de estarem assessorados para criar - e manter em todo lugar - em uma ampla escala, o ambiente apto. Aos monocultivos, aos quais a maioria das recomendações agrícolas foram dedicadas, deve-se adicionar os serviços agrometeorológicos destinados aos cultivos múltiplos. Esses, idealmente, deveriam fazer parte de uma nova política ambiental em áreas rurais de países em desenvolvimento.

ASSUNTO(S)

escolas de campo de climatologia serviços agrometeorológicos participação preparação resiliência

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