Controle químico de diferentes populações de Digitaria insularis e manejo de uma população resistente ao glyphosate

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-03

RESUMO

Objetivou-se neste trabalho estudar o controle de diferentes populações de Digitaria insularis pelo herbicida glyphosate, isolado e em mistura, além da combinação de métodos (químico e mecânico) no manejo de plantas adultas resistentes. Três experimentos foram desenvolvidos: um em vasos mantidos em condição ambiente e dois em condição de campo. No experimento em vasos, 12 populações de D. insularis foram pulverizadas com glyphosate isolado (1,44 e 2,16 kg e.a. ha-1) e em mistura (1,44 e 2,16 kg e.a. ha-1) com quizalofop-p-tefuryl (0,12 kg i.a. ha-1). O tratamento de 1,44 kg e.a. ha-1 de glyphosate mais 0,12 kg i.a. ha-1 de quizalofop foi suficiente para o controle adequado (>95%) de todas as populações. A população 11 (área de produção de grãos em Itumbiara - GO) foi considerada sensível ao glyphosate, e as demais, medianamente sensíveis ou tolerantes ao herbicida. Em campo, as plantas de D. insularis de um dos experimentos foram roçadas e, no outro, não. Oito tratamentos com herbicidas [glyphosate isolado (1,44 e 2,16 kg e.a. ha-1)e em mistura (1,44 e 2,16 kg e.a. ha-1) com quizalofop-p-tefuryl a 0,12 kg i.a. ha-1, clethodim a 0,108 kg i.a. ha-1 ou nicosulfuron a 0,06 kg i.a. ha-1] foram avaliados, combinados com ou sem a aplicação sequencial de tratamento padrão, pulverizado 15 dias após a primeira a aplicação. A combinação do controle mecânico com a aplicação de glyphosate (2,16 e 1,44 kg e.a. ha-1) mais quizalofop-p-tefuryl (0,12 kg i.a. ha-1) ou clethodim (0,108 kg i.a. ha-1), associados à aplicação sequencial, foi a estratégia mais eficaz para o manejo de plantas adultas de D. insularis resistentes.

ASSUNTO(S)

dessecação glyphosate tolerância variabilidade genética

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