Controle de danos em fraturas instáveis torácica e lombar em politraumatizados. Revisão sistemática

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-06

RESUMO

O objetivo desta revisão sistemática foi integrar as informações dos estudos existentes para determinar o nível de evidência e grau de recomendação da aplicação do controle de danos em fraturas torácica e lombar instáveis em pacientes com politraumatismo. Foram incluídos 18 artigos encontrados em diferentes bancos de dados, usando-se palavras-chave e termos do MeSH; avaliaram-se: nível de evidência e grau de recomendação, características dos participantes, momento em que se realizou a fixação da fratura, tipo de acesso e a técnica utilizada, dias de permanência na unidade de terapia intensiva, os dias de dependência de ventilação mecânica e a incidência de complicações dos pacientes. A maior proporção de artigos foi classificada como nível 4 de evidência, com predomínio do grau C de recomendação, o que torna favorável à implementação do controle de danos em fraturas torácicas e lombares instáveis em pacientes com politraumatismo, não sendo, contudo, concludente. A maioria dos artigos preconiza a estabilização da fratura nas primeiras 72 horas da lesão, o que está associado a menor incidência de complicações, permanência hospitalar, permanência na unidade de terapia intensiva e a menor mortalidade.

ASSUNTO(S)

traumatismo múltiplo fraturas da coluna vertebral/cirurgia fixação de fratura vértebras lombares vértebras torácicas

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