Controle de Alternaria brassicicola com termoterapia e própolis e efeito na qualidade fisiológica das sementes de couve

AUTOR(ES)
FONTE

Hortic. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-12

RESUMO

RESUMO No sistema orgânico de produção é proibido o uso de agroquímicos para o tratamento de sementes. Objetivou-se com este estudo avaliar o efeito da termoterapia e da aplicação de própolis sobre a germinação e vigor de sementes de couve e no controle de Alternaria brassicicola. No tratamento com termoterapia úmida foram avaliadas três temperaturas (50, 55 e 60°C) em experimentos separados. Para cada temperatura foram avaliados cinco tempos de imersão das sementes [0 (controle), 15, 30, 45 e 60 minutos]. Na termoterapia seca foram avaliados cinco tempos [0 (controle), 24, 48, 72 e 96 horas] de exposição das sementes a temperatura de 70ºC. No própolis, foram estudadas seis concentrações (0,0, 0,2, 0,4, 0,6, 0,8 e 1,0%), com posterior lavagem ou não lavagem das sementes. Depois, sementes inoculadas com A. brassicicola foram submetidas aos seguintes tratamentos: termoterapia úmida a 50°C por 60 minutos e a 55°C por 15 minutos, além de própolis a 1,0% com e sem lavagem posterior. Dois tratamentos controle foram incluídos neste experimento (sementes inoculadas e não tratadas; e sementes não inoculadas e não tratadas), totalizando seis tratamentos. Após a inoculação e aplicação dos tratamentos, foi avaliada a incidência do fungo nas sementes e a qualidade fisiológica das sementes. Os tratamentos térmicos (60 minutos a 50°C e 15 minutos a 55°C) reduziram significativamente a incidência da A. brassicicola. Os tratamentos com própolis a 1,0% (com e sem lavagem posterior) não apresentaram redução satisfatória da incidência da A. brassicicola nas sementes de couve. A termoterapia a 55ºC por 15 minutos é a melhor opção para controle da A. brassicicola em sementes de couve, sendo a maior temperatura e tempo de exposição sem afetar a qualidade fisiológica das sementes.

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