Contando estórias e inventando metodologias para discutir a violência contra as mulheres
AUTOR(ES)
Oliveira, Érika Cecília Soares
FONTE
Rev. Estud. Fem.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-04
RESUMO
Neste artigo discorro sobre a importância de se criar metodologias alternativas para trabalhar com a violência contra as mulheres dentro do campo da psicologia. Produções artísticas como a literatura, o teatro, a contação de histórias, entre outras, possibilitam o questionamento de identidades fixas e binárias na regulação de gênero e podem permitir a reconstrução de normas identitárias por meio de enunciados e gestos inéditos, ensejadores de novos mapas que abarquem as diferenças e refutem as normalizações. Trago a possibilidade de pensar a inserção do/a psicólogo/a nesse debate, amparada em dispositivos artísticos como estratégias de resistência e construção de subjetividades dissidentes, e exemplifico essa narrativa trazendo a estória de Branca e José Pássaro Volante, personagens da obra de Lídia Jorge em "O dia dos prodígios".
ASSUNTO(S)
violência violência contra as mulheres dispositivos artísticos política ciborgue
Documentos Relacionados
- "Eu também sei atirar"!: Reflexões sobre a Violência contra as Mulheres e Metodologias Estético Políticas
- Contando estórias1 feministas
- Posicionamentos críticos e éticos sobre a violência contra as mulheres
- "Contando estórias feministas" e a reconstrução do feminismo recente
- Invisibilidade e banalização da violência contra as mulheres na universidade: reconhecer para mudar