CONSUMO ENERGÉTICO PROVENIENTE DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS POR ADOLESCENTES
AUTOR(ES)
D’Avila, Helen Freitas, Kirsten, Vanessa Ramos
FONTE
Rev. paul. pediatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-03
RESUMO
RESUMO Objetivo: Avaliar o consumo proveniente dos alimentos ultraprocessados e fatores relacionados em adolescentes. Métodos: Estudo transversal com 784 adolescentes (de ambos os sexos e entre 12 a 19 anos) de escolas públicas e privadas do município de Palmeira das Missões, Brasil. O consumo alimentar foi registrado pelo questionário semiquantitativo de frequência de consumo de alimentos e convertido em energia (Kcal/dia). Os alimentos foram classificados em: minimamente processados, grupo 1 (G1); alimentos processados, grupo 2 (G2); e alimentos ultraprocessados, grupo 3 (G3). As variáveis avaliadas foram: sexo, classe socioeconômica, cor, atividade física, índice de massa corpórea (IMC) e níveis pressóricos. Na comparação de variáveis quantitativas foi usado o teste de Mann-Whitney e o teste H de Kruskal-Wallis. Para ajustar as diferenças entre os grupos, considerando os efeitos de calorias totais, foi aplicado o teste de análise de covariância (ANCOVA). Resultados: A mediana do consumo energético total foi de 3.039,8 Kcal e a de ultraprocessados foi de 1.496,5 Kcal/dia (49,23%). O consumo calórico proveniente dos alimentos do G1, do G2 e do G3 não diferiu de acordo com a cor da pele dos adolescentes. Os adolescentes pertencentes às classes C e D são os maiores consumidores de calorias do G2 e do G3 (p<0,001). Os adolescentes insuficientemente ativos consomem menos calorias de alimentos minimamente processados. Os adolescentes eutróficos apresentam maior consumo do G3 (p<0,001), quando comparados aos que possuem excesso de peso. Conclusões: O consumo de alimentos ultraprocessados associou-se ao nível social, ao nível de atividade física e ao estado nutricional.
ASSUNTO(S)
adolescente alimentos industrializados estado nutricional
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