Consumo, digestibilidade aparente dos nutrientes e comportamento ingestivo em ovinos alimentados com farelo de castanha de caju

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-05

RESUMO

Objetivou-se avaliar o consumo, a digestibilidade aparente dos nutrientes e o comportamento ingestivo de ovinos alimentados com rações contendo farelo de castanha de caju (FCC) nos níveis de 0; 10; 20 e 30% na ração concentrada. O delineamento experimental utilizado foi quadrado latino 4 × 4 duplo. Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica, proteína bruta, matéria mineral, carboidratos não-fibrosos e nutrientes digestíveis totais não foram influenciados pela adição de FCC, contudo o consumo de fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido e carboidratos totais apresentaram comportamento quadrático com o aumento no teor de lipídeos da ração. A digestibilidade aparente da MS, matéria orgânica, proteína bruta, FDN, fibra em detergente ácido e carboidratos não fibrosos não foi influenciada pela adição de FCC nas rações, contudo as digestibilidades do extrato etéreo e dos carboidratos totais apresentaram comportamentos quadrático e linear, respectivamente. Não foram observadas diferenças significativas no tempo despendido com alimentação e ruminação, no entanto, o tempo de mastigação total foi influenciado, apresentando comportamento linear crescente com os níveis de FCC. As eficiências de alimentação e ruminação não foram influenciadas pelo aumento no teor de lipídeos das rações, no que se refere aos consumos de MS e FDN por hora. O tempo de mastigação merícica por bolo ruminal, o número de bolos ruminados e o número de mastigações merícicas por dia não foram influenciados pelas rações experimentais. No manejo alimentar de ovinos, caso haja disponibilidade, recomenda-se como alternativa alimentar a utilização de no máximo 30% de FCC na ração concentrada.

ASSUNTO(S)

atividade mastigatória lipídeos ovinos santa inês subproduto

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