Consumo, degradabilidade in situ e cinética ruminal em bovinos suplementados com diferentes proteinados
AUTOR(ES)
Miranda, P.A.B., Fialho, M.P.F., Saliba, E.O.S., Oliveira, L.O.F., Costa, H.H.A., Lopes, V.E.S., Silva, J.J.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-04
RESUMO
Objetivou-se avaliar o efeito de combinações de diferentes fontes de nitrogênio não proteico com fontes de carboidratos como suplemento para bovinos sobre o consumo, degradabilidade in situ, taxa de passagem e cinética ruminal em bovinos. Os tratamentos consistiram nos seguintes suplementos proteinados: CSUENC = casca de soja + ureia encapsulada; CSUREIA = casca de soja + ureia; MTAMIR = milho triturado + amireia; MTURENC = milho triturado + ureia encapsulada, MTUREIA = milho triturado + ureia. Os animais foram alimentados com feno de Brachiaria brizantha cv. Marandu como fonte de volumoso. O ensaio foi conduzido em delineamento quadrado latino 5x5 (cinco suplementos, cinco animais, cinco períodos). Não houve diferenças para consumo de nutrientes (P>0,05), exceto para consumo de proteína bruta g/kgPV0,75, em que se verificou maior consumo no tratamento CSUENC. Para frações fibrosas, foram obtidas maiores ingestões de fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido (kg/dia; % PV; g/kgPV0,75), hemicelulose (% PV; g/kgPV0,75) quando alimentados com CSUREIA em relação àqueles com MTUREIA (P<0,05). Os tratamentos constituídos pelos diferentes proteinados não afetaram a degradabilidade in situ das frações nutricionais (P>0,05), exceto para fração potencialmente degradável da celulose. A concentração de nitrogênio amoniacal no líquido ruminal foi influenciada pela composição dos proteinados (P<0,05), sendo superior para os tratamentos MTUREIA e MTURENC em relação à CSURENC. As combinações entre diferentes fontes de nitrogênio não proteico e de carboidratos nos diferentes suplementos não modificam o consumo e a degradabilidade da forragem. Dessa forma, a escolha dos ingredientes para formulação de proteinados deve ser realizada considerando-se disponibilidade e preços desses suplementos.
ASSUNTO(S)
digestibilidade in situ taxa de passagem suplementação proteica
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