Construção e avaliação psicométrica da escala de autoeficácia para prática de exercícios do assoalho pélvico

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Phys. Ther.

DATA DE PUBLICAÇÃO

30/08/2013

RESUMO

CONTEXTUALIZAÇÃO: A autoeficácia tem se mostrado preditora de muitos comportamentos relacionados à saúde, dentre eles, a prática de exercícios do assoalho pélvico (AP) com foco na prevenção ou cura. OBJETIVO: Descrever o processo de construção e as propriedades psicométricas da Escala de Autoeficácia para Prática de Exercícios do Assoalho Pélvico (EAPEAP). MÉTODO: Estudo transversal de validação com 81 mulheres da comunidade e 96 puérperas, sendo que 54,8% queixavam-se de perdas urinárias. Procedeu-se com análise fatorial exploratória e análise de consistência interna. Para verificar capacidade preditiva, analisou-se a aderência em três meses pós- intervenção e comparou-se o escore de autoeficácia entre mulheres aderentes e não aderentes. A fidedignidade foi avaliada pela técnica das metades partidas. RESULTADOS: O instrumento obteve α=0,923 e revelou três fatores: expectativa de performance considerando a ação, expectativa de performance considerando a preparação para a ação e expectativa de resultado. Tais fatores foram responsáveis por 65,32% da variância total. O instrumento foi capaz de diferenciar as mulheres que aderiram daquelas que não aderiram aos exercícios (U=352, p=0,013), e houve correlação forte entre as duas metades do instrumento (rho=0,889, p<0,001). CONCLUSÃO: A escala é válida e confiável para mensurar autoeficácia para prática de exercícios do assoalho pélvico.

ASSUNTO(S)

autoeficácia assoalho pélvico movimento estudos de validação aderência

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