Consolidação fiscal em economias desenvolvidas e emergentes

AUTOR(ES)
FONTE

Nova econ.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

Resumo: Este trabalho tem por objetivo desmitificar a visão dominante na literatura que atribui ganhos de crescimento às políticas de austeridade fiscal. Recorre-se a um conjunto de estimações de painel longo - por meio dos estimadores FGLS, de Driscoll & Kraay, com erros-padrão em painéis corrigidos, SUR e do Teste de Kónya (2006) - na busca de inferências robustas acerca das principais causalidades que envolvem a problemática fiscal. Nossa conclusão é que em exercícios simultâneos a dois conjuntos de países - 24 economias emergentes e 20 desenvolvidas - as evidências empíricas dão suporte a conclusões bastante distintas entre eles, sugerindo que políticas econômicas idênticas para os países, além de inadequadas, podem conduzir a resultados opostos aos desejados. Sem ignorar os efeitos adversos associados a trajetórias explosivas de endividamento, nosso trabalho defende que a busca por ‘espaço fiscal’ seja determinada essencialmente por uma agenda pró-crescimento particularmente nas economias emergentes confrontadas com os desafios de infraestruturas associados ao ‘caminho de transição’.

ASSUNTO(S)

austeridade fiscal crescimento econômico correlação causalidade de granger painel não estacionário regressões aparentemente não correlacionadas (sur)

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