Conservação do jiló em função da temperatura de armazenamento e do filme de polietileno de baixa densidade

AUTOR(ES)
FONTE

Bragantia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-12

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da temperatura de armazenamento e da embalagem plástica na conservação de jiló (Solanum gilo Raddi), cv. 'Tinguá'. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com três repetições e cinco frutos por parcela. Os frutos foram armazenados em três temperaturas, 25 °C ± 2 °C (ambiente); 13 °C e 5 °C, embalados e não embalados em sacos de polietileno de baixa densidade (PEBD) com 80 µm de espessura. Avaliaram-se a perda de massa fresca, a injúria por frio, a coloração da casca, os teores de sólidos solúveis totais (SST) e a acidez total titulável (ATT). A perda de massa foi de 2,37%, 0,91% e 0,84% por dia, nos frutos armazenados sem a proteção do PEBD, a 25 °C ± 2 °C, 13 °C e 5 °C respectivamente; nos frutos embalados, as perdas foram de 0,079%, 0,037% e 0,029% respectivamente. Frutos armazenados a 25 °C ± 2 °C, sem PEBD, apresentaram teores menores de SST, enquanto os armazenados a 5 °C, com PEBD, os teores foram maiores. Nos frutos com PEBD, houve aumento linear nos teores de ATT a 5 °C e 13 °C e quadrático a 25 °C ± 2 °C. Frutos armazenados sem PEBD a 25 °C ± 2 °C, a partir do nono dia, apresentaram teores menores de ATT. Nessas mesmas condições, houve rápida mudança na coloração, a partir do terceiro dia. Na temperatura de 5 ºC, sem e com PEBD, os frutos apresentaram sintomas da injúria por frio após seis dias de armazenamento.

ASSUNTO(S)

solanum gilo pós-colheita injúria por frio filme plástico

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