Conhecimento de pediatras sobre a atividade física na infância e adolescência
AUTOR(ES)
Gordia, Alex Pinheiro, Quadros, Teresa Maria Bianchini de, Silva, Luciana Rodrigues, Santos, Gilton Marques dos
FONTE
Rev. paul. pediatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
Objetivo: Investigar o conhecimento dos pediatras sobre a atividade física na infância e adolescência e a orientação dada por eles. Métodos: Estudo transversal feito com uma amostra conveniente de pediatras (n=210) que participaram de congressos nacionais destinados à especialidade em 2013. Usou-se um questionário para coletar dados sociodemográficos, profissionais, da prática habitual de atividade física e sobre o conhecimento e orientação do pediatra em relação à atividade física de jovens. Foram calculadas frequências absolutas e relativas, média e desvio-padrão. Resultados: A maior proporção dos pediatras era do sexo feminino, estava formado em medicina havia mais de 15 anos e tinha residência em pediatria. Mais de 70% relataram incorporar a orientação de atividade física em suas prescrições. Por outro lado, aproximadamente dois terços relataram incorretamente que crianças não podem fazer musculação e menos de 15% responderam corretamente a questão sobre barreiras para a prática de atividade física. Em ambas as questões sobre a prática de atividade física para enfrentamento da obesidade as opções incorretas foram marcadas por 50% ou mais dos pediatras. A maioria relatou, incorretamente, que 30 minutos é o tempo mínimo diário para a prática de atividade física para jovens. Menos de 40% souberam responder corretamente qual é o tempo máximo que os jovens podem passar em frente às telas. Conclusões: Em geral, os pediatras relataram recomendar a atividade física para seus pacientes jovens, porém o conhecimento específico sobre o assunto foi limitado. Há necessidade de programas com informações adequadas para os pediatras.
ASSUNTO(S)
atividade motora educação médica obesidade pediátrica promoção da saúde
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