[Condições sanitárias do mero Epinephelus itajara em cativeiro em ambiente estuarino: relato de caso]
AUTOR(ES)
Paixão, P.E.G.; Sousa, N.C.; Couto, M.V.S.; Sanches, E.G.; Kuhnen, V.V.; Maria, A.N.; Carneiro, P.C.F.; Fujimoto, R.Y.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-05
RESUMO
RESUMO Este estudo avaliou as condições sanitárias do peixe mero E. itajara mantido sob cativeiro, em condições estuarinas, pelas análises hematológica e morfológica. Sete peixes (1.881,5±1.246,03g) foram capturados e mantidos em tanques localizados no estuário. Após 20 dias, os peixes foram coletados para avaliações morfológica e hematológica. Dois peixes tiveram sinais clínicos, como manchas hemorrágicas e perda de escamas devido ao comportamento agonístico entre os peixes. Amostras sanguíneas foram coletadas dos peixes anestesiados com auxílios de seringas umedecidas com EDTA 3%. Determinaram-se os parâmetros hematológicos (bioquímico, eritrograma e leucograma). Células sanguíneas foram caracterizadas por seu tamanho, cor e padrão. Estatística univariada e análises de componentes principais foram usadas para identificar um padrão hematológico entre os peixes com e sem sinais clínicos. Quatro tipos de leucócitos foram encontrados: linfócito, monócito, neutrófilo e basófilo. Os sinais clínicos não apresentaram diferença entre os peixes e a morfologia celular. Contudo, observou-se uma correlação entre os peixes com sinais clínicos e a quantidade de eritrócitos e lactato. Assim, encontros antagônicos entre os peixes são um fator estressante em condições de cativeiro, tornando-se necessário um manejo mais adequado relacionado ao tamanho dos indivíduos e à densidade de estocagem.