Comunidade e crescimento de plantas daninhas sob a copa de árvores adaptadas ao semi-árido brasileiro

AUTOR(ES)
FONTE

Planta Daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Os objetivos deste trabalho foram avaliar a composição florística e a biomassa de plantas daninhas sob a copa de sete espécies perenes adaptadas à região semi-árida do Brasil, e correlacionar essas características com características do crescimento das espécies perenes. As seguintes espécies perenes foram avaliadas em dois experimentos (E1 e E2): algaroba (Prosopis juliflora), jucá (Caesalpinia ferrea), leucena (Leucena leucocephala), mofumbo (Combretum leprosum), nim (Azadirachta indica), sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia) e tamarindo (Tamarindus indica). Em E1, as sete espécies foram avaliadas em blocos ao acaso com quatro repetições e nove plantas por parcela. Em E2, a avaliação compreendeu quatro espécies (algaroba, jucá, leucena e tamarindo) no delineamento de blocos ao acaso com oito repetições e nove plantas por parcela. Um círculo com área de 1,77 m² foi estabelecido ao redor do caule de cada planta, dois anos após o transplantio dela para o local definitivo. As plantas daninhas coletadas no interior desse círculo foram cortadas rente ao solo, classificadas e pesadas. Nessa ocasião, foram avaliados os diâmetros do caule e da copa e a altura de todas as árvores de cada parcela. Em E1, não existiram diferenças entre espécies arbóreas quanto à freqüência de plantas daninhas sob suas copas. Contudo, o crescimento das plantas daninhas foi menor sob a copa da sabiá. Algaroba e sabiá apresentaram os maiores diâmetro da copa e altura da planta, mas apenas sabiá apresentou o maior diâmetro do caule. Em E2, as espécies perenes não diferiram quanto à freqüência e crescimento das plantas daninhas sob suas copas, mas a algaroba apresentou o maior crescimento, medido pelos diâmetros da copa e do caule e altura da planta.

ASSUNTO(S)

caatinga composição florística

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