Compostos fenólicos da casca de Handroanthus heptaphyllus (Mart.) Mattos e efeitos do extrato aquoso no perfil lipídico, glicêmico e na lipoperoxidação em ratos diabéticos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. plantas med.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016

RESUMO

RESUMO A preocupação com o tratamento do Diabetes mellitus (DM) leva a uma crescente busca por terapias alternativas, como o uso de plantas medicinais, entre as quais, destaca-se o uso de Handroanthus heptaphyllus (Mart.) Mattos (popular Ipê roxo). Neste estudo realizamos a investigação química da presença de compostos fenólicos em H. heptaphyllus e o efeito do tratamento com o extrato aquoso da casca desta planta em parâmetros bioquímicos e nos níveis de lipoperoxidação tecidual e plasmática em animais diabéticos. Metodologia: Ratos Wistar machos foram submetidos ao desenvolvimento do quadro de DM por meio da administração intraperitoneal (IP) de Aloxano monohidrato (150 mg/Kg IP). Após a confirmação de hiperglicemia (>200 mg dL-1), os animais foram distribuídos nos grupos Diabético (D; n=6) e Diabético Tratado (DT; n=6). O tratamento consistiu na administração diária do extrato aquoso da casca de H. heptaphyllus via oral (v.o.) (150mg/Kg v.o.) por quatro semanas. O extrato aquoso foi analisado qualitativamente por cromatografia de camada delgada. Resultados: A análise qualitativa do extrato aquoso da casca indicou a presença de compostos fenólicos da subclasse flavonoides. O tratamento com o extrato aquoso reduziu a glicemia de jejum a partir da 3ª semana de tratamento, melhorou a resposta glicêmica à sobrecarga de glicose, diminuiu os níveis de triglicerídeos e índice LDL (Triglicerídeos/HDL). Estes resultados sugerem o uso terapêutico do extrato aquoso das cascas de H. heptaphyllus no tratamento do DM.

ASSUNTO(S)

lipoperoxidação diabetes plantas medicinais handroanthus heptaphyllus ipê roxo

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