Composição química de forrageiras e seletividade de bovinos em bosque-de-sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) nos períodos chuvoso e seco

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-10

RESUMO

A pesquisa foi desenvolvida no período de junho de 1999 a março de 2000, com o objetivo de determinar, nos períodos chuvoso e seco, a composição química de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.), com acúleo e sem acúleo, na dieta de bovinos em condições de pastejo e a composição botânica do bosque de sabiá e da dieta selecionada. Não foi observada diferença significativa quanto à composição química entre os sabiás com e sem acúleo, obtendo-se valores médios, no período chuvoso, de 26,45% de matéria seca (MS), 27,63% de proteína bruta (PB), 44,39% de fibra em detergente neutro (FDN), 25,80% de fibra em detergente ácido (FDA), 1,24% de cálcio (Ca), 0,22% de fósforo (P), 1,63% de potássio (K) e 1,12% de sódio (Na). No período seco, os valores médios observados foram de 42,39% de MS; 19,30% de PB; 39,05% de FDN; 21,83% de FDA; 1,25% de Ca; 0,15% de P; 1,63% de K e 0,27% de Na. Para a composição botânica da dieta, observou-se que, durante o período chuvoso, as amostras de extrusa apresentaram maior participação de sabiá (83,1%) que no período seco ( 12,3%). Os resultados obtidos indicaram que, durante o período chuvoso, os animais selecionaram sabiá em maior quantidade para sua dieta e que a coleta manual, como realizada, superestimou a fração fibrosa da dieta calculada a partir da composição química da extrusa.

ASSUNTO(S)

forrageira nativa semi-árido proteína extrusa

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