COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E INSERÇÃO FITOGEOGRÁFICA DA REGENERAÇÃO NATURAL DE UMA FLORESTA ALUVIAL NO PLANALTO SUL CATARINENSE
AUTOR(ES)
Silva, Jéssica Oneda da, Silva, Ana Carolina da, Higuchi, Pedro, Mafra, Álvaro Luiz, Gonçalves, Didiane Ana, Buzzi Júnior, Fernando, Rosa, Angélica Dalla, Cruz, Aline Pereira, Ferreira, Tiago de Souza
FONTE
Rev. Árvore
DATA DE PUBLICAÇÃO
22/06/2017
RESUMO
RESUMO O objetivo do estudo foi inventariar a regeneração natural arbórea de um fragmento de Floresta Ombrófila Mista Aluvial no Planalto Sul Catarinense, avaliar a dissimilaridade entre o estrato regenerante e adulto do mesmo fragmento e verificar o compartilhamento florístico da regeneração natural entre fragmentos na região. Os regenerantes foram amostrados em 48 parcelas, sendo estes identificados e classificados de acordo com a altura em: Classe 1, plantas com altura entre 15 cm e 1 m; Classe 2, plantas com altura entre 1 e 3 m; e, Classe 3, plantas com altura maior que 3 m e DAP (diâmetro à altura do peito) menor que 5 cm. A composição dos indivíduos adultos da área e de regenerantes de outros fragmentos foi obtida do banco de dados do Laboratório de Dendrologia do CAV/UDESC. A estrutura do componente regenerativo foi avaliada por meio de descritores fitossociológicos. A dissimilaridade entre o componente regenerante e adulto foi determinada por meio das distâncias de Jaccard, Sorensen e Bray-Curtis. A análise do compartilhamento florístico da regeneração de diferentes áreas foi realizada por meio de um dendrograma. Foram amostrados 818 indivíduos pertencentes a 59 espécies, sendo Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.) Hieron. ex Niederl. a espécie de maior importância relativa. A dissimilaridade entre os regenerantes e adultos foi baixa (0,24 a 0,43), sugerindo que existe baixa substituição florístico-estrutural entre os componentes. A área estudada apresentou maior vínculo florístico (<40% de dissimilaridade) com outros fragmentos espacialmente próximos, sugerindo que altitude e temperatura representam importantes fatores ecológicos na compartimentalização fitogeográfica deste componente.
ASSUNTO(S)
floresta ombrófila mista ecologia florestal mata atlântica
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