Composição de ácidos graxos em pimentas do gênero Capsicum
AUTOR(ES)
Sora, Gisele Teixeira de Souza, Souza, Aloisio Henrique Pereira, Zielinski, Acácio Antônio Ferreira, Haminiuk, Charles Windson Isidoro, Matsushita, Makoto, Peralta, Rosane Marina
FONTE
Ciênc. agrotec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-08
RESUMO
Ácidos graxos tem grande importância metabólica e estrutural. Avaliação da composição de ácidos graxos em pimentas é ainda incompleta. Polpas e sementes de seis variedades de pimentas do gênero Capsicum foram avaliadas, neste trabalho, em relação a sua composição de ácidos graxos. Foram identificados 25 ácidos graxos diferentes nas amostras, incluindo alguns com número ímpar de átomos de carbono. Os ácidos graxos mais abundantes foram palmítico (16:0), oleico (18:1n-9) e linoleico (18:2n-6). As relações poli-insaturados:saturados foram elevadas para todas as amostras, em razão das elevadas quantidades de ácidos poli-insaturados, principalmente o ácido linoleico. Nas polpas as relações de omega-6/omega-3 variaram de 1,28 a 4,33, e foram avaliadas como relativamente adequadas, tendo em vista que, na dieta humana, relações entre 0,25 e 1,0 são consideradas altamente adequadas. Nas sementes, os níveis de n-3 foram muito mais baixos do que os níveis de n-6, que foram bem elevados, resultando em baixas proporções de omega-6/omega-3, variando entre 74,2-279,6. Análise de componentes principais (ACP) explicou 93,49% da variância total dos dados. Considerando as relações poli-insaturados: saturados e omega-6/omega-3, nossos dados sugerem que entre as pimentas do gênero Capsicum avaliadas, neste trabalho, o pimentão e a pimenta habanero laranja apresentaram as melhores características nutricionais em relação à composição de ácidos graxos.
ASSUNTO(S)
relação poli-insaturado:saturado relação omega-6/omega-3 análises multivariadas
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