COMPOSIÇÃO CORPORAL ENTRE ATLETAS UNIVERSITÁRIAS DE ESPORTES COLETIVOS

AUTOR(ES)
FONTE

Rev Bras Med Esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-06

RESUMO

RESUMO Introdução: A avaliação da composição corporal em atletas do sexo feminino de diferentes modalidades esportivas é importante para o monitoramento da saúde. Objetivos: Comparar a composição corporal de atletas universitárias, de diferentes modalidades coletivas (futebol de salão, flag football e voleibol). Métodos: Estudo transversal realizado com 45 atletas do sexo feminino, com idades entre 18 e 35 anos (22,8 ± 3,55). As variáveis dependentes foram a massa gorda corporal (MG) e a massa magra (MM) medida por pletismografia por deslocamento de ar. O conteúdo mineral ósseo ajustado para estatura (CMO/estatura) e densidade mineral óssea (DMO) foram medidos por absorciometria por dupla emissão de raios X. As variáveis independentes foram os esportes [flag football (n = 12); futebol de salão (n = 20); voleibol (n = 13)] e as covariáveis foram idade (anos completos), volume de treinamento (minutos por semana) e tempo de prática (anos completos). A análise de covariância foi utilizada. Resultados: Ao ajustar o modelo pelas covariáveis, as atletas de voleibol (19,27 kg ± 2,20) apresentaram valores maiores de MG com relação às de flag football (16,00 kg ± 1,70) e de futebol de salão (12,20 kg ± 1,30). Não houve diferença significativa na MM, CMO/estatura e DMO total entre os esportes, mesmo depois do ajuste para as covariáveis. Conclusões: As atletas de voleibol apresentaram maior MG em comparação com as atletas de flag football e futebol de salão. Não houve diferenças em MM, CMO/estatura e DMO entre os jogadoras de diferentes modalidades coletivas. Este estudo pode ajudar treinadores e outros profissionais do esporte a prevenir lesões em atletas com maior MG (voleibol) ou prevenir doenças como irregularidades menstruais, comuns em atletas com baixos níveis de gordura corporal (futebol de salão), que é um dos fatores de risco para a síndrome da tríade da atleta feminina (distúrbios alimentares, irregularidades menstruais e baixa DMO). Nível de evidência III; Estudo retrospectivo comparativo .

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