Comportamento de Sorção-Dessorção do Imazethapyr e do Imazapic em Seis Solos Brasileiros
AUTOR(ES)
MARINHO, M.I.C., SOUZA, W.M., CABRAL, M.F., CASTRO NETO, M.D., QUEIROZ, M.E.L.R., SILVA, A.A.
FONTE
Planta daninha
DATA DE PUBLICAÇÃO
03/12/2018
RESUMO
RESUMO: A caracterização da sorção-dessorção do imazethapyr e do imazapic foi realizada em seis solos agrícolas para avaliação da disponibilidade desses herbicidas nos processos de poluição. Neste propósito, foram utilizados o método de equilíbrio em batelada e a cromatografia líquida de alta eficiência. A magnitude dos valores de Kf, que variaram entre 0,38 e 2,52 mg1-n kg-1 Ln para o imazethapyr e entre 0,43 e 2,72 mg1-n kg-1 Ln para o imazapic indicam uma sorção fraca nos solos avaliados. O pH do solo (5,1-6,1) e o oxalato de ferro afetam a sorção-dessorção de ambos os herbicidas, mas o tipo e a percentagem de argila podem ser os principais fatores que afetam esses dois processos. Alta percentagem de dessorção (>70%) foi encontrada nos solos Entissolo, Plintossolo Distrófico, Latossolo Vermelho-Amarelo (para ambos os herbicidas) e Gleissolo Distrófico (somente imazapic), o que implica em riscos de lixiviação desses herbicidas imidazolinonas para águas subterrâneas. A dessorção mais baixa (<50%) foi observada no Cambissolo Húmico e no Argissolo Vermelho (para ambos os herbicidas) e (~50%) no Gleissolo Distrófico (apenas imazethapyr), o que indica que esses herbicidas poderiam potencialmente causar danos às culturas de rotação sensíveis.
ASSUNTO(S)
herbicidas imidazolinonas poluição equilíbrio em batelada
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