Comportamento de Porta-Enxertos de Videira em Relacao a Niveis de Saturacao de Aluminio no Solo.

AUTOR(ES)
FONTE

Pesquisa Agropecuaria Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

Objetivando estabelecer uma tolerancia diferenciada entre porta-enxertos de videira ao aluminio trocavel do solo, desenvolveu-se um experimento em casa de vegetacao com amostras de Cambissolo Humico (unidade de mapeamento Farroupilha), atraves de niveis de saturacao de aluminio. Foram testados os porta-enxertos R-99, 196-17 C1, Kober 5 BB, Rupestris du Lot e a cultivar Isabel (Vitis labrusca L.), em niveis de saturacao de aluminio de 0,0%, 8,18%, 14,01%, 22,18%, 47,28% e 67,54%. As variaveis avaliadas foram: altura de planta, comprimento de raizes, peso de folhas, caules e raizes secas e concentracao de fosforo, potassio, calcio e magnesio nas folhas e raizes. A saturacao de aluminio ate 14,01% em nada interferiu na maioria das variaveis avaliadas. Em relacao ao comprimento de raizes, a cultivar Isabel teve um aumento mesmo em niveis altos de saturacao de aluminio, enquanto que o Rupestris du Lot e o 196-17 Cl tiveram as maiores reducoes. Quanto ao acumulo de fosforo na parte aerea, a Isabel e o 196-17 Cl mostraram-se mais eficientes e o R-99 o menos eficiente. O Kober 5 BB mostrou um comportamento mais regular com relacao a esta variavel. O potassio foi o que menos interferencia sofreu com a presenca do aluminio, tendo aumentado na parte aerea. O magnesio foi o de maior reducao na parte aerea, enquanto que o calcio foi o de menor acumulo nas raizes. Numa avaliacao geral obteve-se a seguinte tolerancia diferenciada: R-99 = Isabel > Kober 5 BB > Rupestris du Lot > 196-17 Cl.

ASSUNTO(S)

vitis spp absrocao nutricao tolerancia

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