Comportamento de amamentação e produção de leite de vacas Nelore em diferentes sistemas de produção e cruzamentos.

AUTOR(ES)
FONTE

SIMPÓSIO NACIONAL DE MELHORAMENTO ANIMAL

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

Inúmeras influências genéticas e ambientais podem afetar o comportamento de amamentação dos bezerros e a produção de leite das vacas (Day et al., 1987). Muitos trabalhos tem apresentado relações entre a produção de leite e o comportamento de amamentação. Altas produções de leite e altos pesos de bezerros tem sido associadas com menores números de mamadas .(Odde et a1., 1985). O número total de mamadas declina significativamente com o avanço da idade do bezerro (Reinhardt e Reinhardt, 1981 ), mas a duração de cada mamada não muda (Day et a1., 1987). Em alguns casos a idade, raça e o sexo do bezerro não afetam a duração nem a freqüência de mamadas (Odde et a1., 1985). No entanto, no Brasil encontraram-se efeitos significativos do grupo genético do bezerro sobre o número e a duração das mamadas, para bezerros das raças Canchim e meio-sangue Canchim -Nelore (Alencar et a1., 1995). Por outra parte, vacas puras da mesma raça, amamentando bezerros mestiços, produziram 20% mais leite quando comparadas com as que amamentavam bezerros puros (Ribeiro et al., 1991). Encontrou-se tendência de maiores produções de leite em vacas amamentando bezerros machos do que fêmeas, apesar de ser significativa se para a produção de leite diária aos 210 dias de lactação (Alencar et a1, 1988). Também foi observado que vacas da raça Canchim amamentando bezerros fêmeas produziram 12% mais leite total do que aquelas com bezerros machos. Nas vacas da raça Nelore ocorreu o inverso, ou seja, as vacas que amamentavam bezerros machos produziram 19% mais leite total (Cruz et a1., 1997). Outras pesquisas não encontraram diferenças entre sexos para o comportamento de amamentação (Reinhardt e Reinhardt, 1981).

ASSUNTO(S)

gado de corte cruzamento produção de leite

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