Comportamento da cv. Pérola(Phaseolus vulgaris L.) Submetida a diferentes níveis de desfolha artificial

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-10

RESUMO

Estudos sobre desfolha artificial são muito úteis, principalmente para simular danos às plantas, como os causados por insetos ou granizo, por exemplo. Em trabalhos com o feijoeiro, ficou evidente que os resultados são altamente dependentes da cultivar utilizada e das condições climáticas prevalecentes. Objetivou-se com este trabalho avaliar a redução na produtividadedevida à redução artificial da área foliar da cv. Pérola nas condições de Rio Branco, AC. O experimento foi conduzido no campo experimental da Embrapa Acre, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições e esquema experimental de parcelas subdivididas, estudando-se nas parcelas cinco das etapas de desenvolvimento da planta (V3= primeira folha trifoliolada, V4= terceira folha trifoliolada, R6= floração, R7= formação de vagens e R8= enchimento de vagens) e nas subparcelas, quatro níveis de desfolhamento (0%, 33%, 66% e 100%). Foram avaliadas, em média, 480 plantas nas 4 linhas centrais de cada subparcela, determinando-se o número de vagens por planta, o número de grãos por vagem e a produtividade de grãos. Paralelamente, em uma área adjacente, foram colhidas, ao acaso, 50 plantas de cada etapa de desenvolvimento para a obtenção da área foliar média. Nas etapas de desenvolvimento V3, V4 e R7, níveis de desfolhamento a partir de 33% causaram decréscimo no número de vagens por planta. O número de sementes por vagem não sofreu influência dos níveis de desfolhamento das plantas. O rendimento dos grãos foi significativamente reduzido à medida que as plantas foram submetidas a níveis crescentes de desfolha. A etapa de florescimento (R6) foi a que apresentou maior redução na produtividade como resposta à desfolha.

ASSUNTO(S)

feijão comum etapas de desenvolvimento perda de produtividade

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