Comparação dos efeitos de protocolos de manuseio mínimo em parâmetros fisiológicos de prematuros submetidos à terapia de surfactante exógeno

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Phys. Ther.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-04

RESUMO

CONTEXTUALIZAÇÃO: A prática de manuseio mínimo é recomendada a recém-nascidos pré-termo. Contudo, há escassez de estudos, na literatura, sobre os efeitos da utilização dessa prática nesses recém-nascidos e sobre o tempo necessário para garantir maior estabilidade fisiológica a eles, principalmente após terapia com surfactante exógeno. OBJETIVO: Comparar o efeito de dois protocolos de manuseio mínimo em variáveis fisiológicas de recém-nascidos pré-termo após terapia com surfactante. MÉTODO: Foi realizado um estudo observacional prospectivo exploratório com 40 recém-nascidos, menores que 1500g, distribuídos em dois grupos que foram monitorizados e seguidos durante 72 horas. Um grupo permaneceu em manuseio mínimo padrão durante as primeiras 12 horas após surfactante; o outro grupo, denominado grupo modificado, ficou em manuseio mínimo por 72 horas após surfactante. As variáveis de frequência cardíaca, saturação periférica de oxigênio e temperatura axilar e eventos adversos associados a essas variáveis foram monitorados de dez em dez minutos. RESULTADOS: Não houve diferenças significativas na ocorrência de eventos adversos associados às variáveis estudadas, entre os grupos, em relação ao tempo de manuseio mínimo (p>0,05). CONCLUSÃO: A prática de manuseio mínimo em recém-nascidos de muito baixo peso não alterou a estabilidade fisiológica quando executada durante 12 horas ou 72 horas após administração surfactante.

ASSUNTO(S)

fisiologia fisioterapia prematuro proteína b associada a surfactante pulmonar terapia intensiva neonatal

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