Comparação de esmolol em bolus e infusão contínua na resposta hemodinâmica à laringoscopia, intubação orotraqueal e esternotomia em cirurgia de revascularização coronária

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Anestesiol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-07

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: o objetivo deste estudo prospectivo, randômico e duplo-cego foi investigar os efeitos do uso diferente de esmolol na resposta hemodinâmica à laringoscopia, intubação orotraqueal e esternotomia em cirurgia de revascularização coronária. MÉTODOS: após obter a aprovação do Comitê de Ética local e consentimento informado assinado pelos pacientes, 45 pacientes foram randomicamente divididos em três grupos. O Grupo I (infusão) recebeu 0,5 mg/kg/min de esmolol em infusão a partir de 10 min antes da intubação até 5 minutos após a esternotomia; o Brupo B (bolus) recebeu 1,5 mg/kg de esmolol em bolus IV a partir de 2 min antes da intubação e esternotomia; o grupo C (controle) recebeu NaCl a 0,9%. Todos os parâmetros demográficos foram registados. Os valores de frequência cardíaca e pressão arterial foram registrados desde antes da infusão até a indução da anestesia a cada minuto, durante a intubação endotraqueal, a cada minuto durante 10 min após a intubação endotraqueal e antes, durante e após a esternotomia no primeiro e quinto minutos. RESULTADOS: enquanto a área sob a curva (ASC) (SAP × tempo) foi maior nos grupos B e C que no Grupo I, a ASC (SAP × T int e T st) e ASC (SAP × T2) foram maiores nos grupos B e C que no Grupo I (p < 0,05). Além disso, a ASC (FC × T st)) foi menor no Grupo B que no Grupo C, mas não houve diferença significante entre os grupos B e I. CONCLUSÃO: este estudo destaca que a administração de esmolol em infusão é mais eficaz que em bolus para controlar a pressão arterial sistólica durante a intubação endotraqueal e esternotomia em CRC.

ASSUNTO(S)

esmolol laringoscopia intubação endotraqueal hemodinâmica em esternotomia artéria coronária cirurgia de revascularização

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