Comparação da função muscular isocinética dos membros inferiores entre idosos caidores e não caidores
AUTOR(ES)
Antero-Jacquemin, Juliana da Silva, Santos, Priscilla, Garcia, Patrícia Azevedo, Dias, Rosângela Corrêa, Dias, João Marcos Domingues
FONTE
Fisioterapia e Pesquisa
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-03
RESUMO
O objetivo deste estudo foi identificar se há diferenças entre o desempenho muscular de tornozelo, joelho e quadril em idosos com e sem relato de queda nos últimos seis meses. Foram incluídos 81 idosos com 65 anos ou mais: 56 negaram quedas (G1) e 25 relataram quedas (G2). Utilizou-se o questionário perfil de atividade humana para medir o nível de atividade física, e o dinamômetro isocinético para mensurar os parâmetros físicos da função muscular. Os grupos não diferiram entre si em relação à idade (p=0,925), duração (p=0,065) e frequência (p=0,302) da prática do exercício físico, índice de massa corpórea (p=0,995) e nível de atividade física (p=0,561). O G2 apresentou menor desempenho para as variáveis pico de torque de flexão e extensão de joelho esquerdo (p=0,027 e p=0,030, respectivamente) e trabalho por peso corporal (p=0,040) de flexão de joelho esquerdo a 60°/s; pico de torque e trabalho por peso corporal de flexão e extensão de joelho a 180°/s bilateralmente (p<0,050); e potência média de flexão de joelhos direito e esquerdo (p=0,030). A maioria das variáveis do tornozelo e quadril não apresentou diferenças entre os grupos. Apenas a variável pico de torque de extensão de quadril esquerdo foi significativamente maior no G1 (p=0,035). É importante considerar a função muscular do joelho na avaliação clínica de idosos para direcionar a intervenção terapêutica e a prevenção de quedas.
ASSUNTO(S)
idoso força muscular extremidade inferior acidentes por quedas dinamômetro de força muscular
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