Comparação clínica e anatômica do nervo fibular na zona de segurança de Gerdy

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ortopedia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

OBJETIVO: Comparar clínica e anatomicamente os limites do nervo fibular na zona de segurança de Gerdy em cadáveres. MÉTODOS: Foram utilizados 50 espécimes anatômicos de joelhos e medidos clinicamente (antes de dissecção) para determinar as distâncias e ângulos entre: o tubérculo de Gerdy e a região posterior da fíbula (cm), ângulo entre a linha correspondente à região posterior da fíbula e a crista tibial (graus) e o ângulo entre o tubérculo de Gerdy e crista tibial (graus). Após a dissecção das peças anatômicas, os joelhos foram novamente medidos, para determinar as distâncias e ângulos entre: o tubérculo de Gerdy e o nervo fibular (cm), ângulo entre o nervo fibular, na região posterior da fíbula e a crista tibial (graus) e o ângulo entre o tubérculo de Gerdy e crista tibial (graus). RESULTADOS: Existe aumento significativo da distância entre o tubérculo de Gerdy e a região posterior da fíbula (cm), após dissecção, em média 0,26cm (p = 0,018), o que corresponde a 8,6% (p = 0,007) e também existe diminuição significativa do ângulo entre a região posterior da fíbula e a crista tibial após dissecção, em média de 3º (p = 0,047), que corresponde a 2,1% (p = 0,06). CONCLUSÃO: Apesar da diferença antes e depois da dissecção, a zona de segurança de Gerdy pode ser considerada segura para os procedimentos ortopédicos, na região proximal da tíbia, evitando danos ao nervo fibular e seus ramos.

ASSUNTO(S)

nervo fibular dissecção cadáver tíbia

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