Como e por que medir o processo de germinação?

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Botany

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-03

RESUMO

Nos dois últimos séculos, trabalhos têm sido publicados incluindo medidas do processo de germinação. A diversidade das expressões matemáticas existente na literatura tem tornado difícil comparações entre os trabalhos e, algumas vezes, a interpretação dos resultados. Assim, este trabalho apresenta uma revisão sobre medidas de germinação, incluindo a análise de várias expressões matemáticas contidas na literatura específica. Entre as medidas analisadas estão a germinabilidade, tempo de germinação, coeficiente de uniformidade de germinação (CUG), coeficiente de variação do tempo de germinação (CVt), velocidade de germinação (velocidade média, velocidade média ponderada, coeficiente de velocidade, velocidade de germinação de George, índice de Timson, GV ou índice de Czabator; método de Throneberry e Smith e suas adaptações, incluindo a velocidade de Maguire; ERI ou índice de velocidade de emergência, índice de germinação e suas modificações), incerteza associada à distribuição das freqüências relativas de germinação (U) e índice de sincronia (Z). Os limites dessas medidas foram incluídos para facilitar a interpretação e a tomada de decisões durante as comparações. Tempo, velocidade, homogeneidade e sincronia são aspectos que podem ser medidos, e que informam a dinâmica do processo de germinação. Essas características são interessantes não somente para fisiólogos e tecnologistas de sementes, mas também para ecólogos, uma vez que é possível predizer o grau de sucesso das espécies, com base na capacidade da safra de sementes em distribuir a germinação através do tempo, permitindo o recrutamento no ambiente de parte das plântulas formadas.

ASSUNTO(S)

germinabilidade sincronia de germinação tempo de germinação uniformidade de germinação velocidade de germinação

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