Colostomia perineal: uma alternativa para evitar a colostomia abdominal definitiva: técnica operatória, resultados e reflexão
AUTOR(ES)
SILVA, Alcino Lázaro da, HAYCK, Johnny, DEOTI, Beatriz
FONTE
ABCD, arq. bras. cir. dig.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-12
RESUMO
RACIONAL: O câncer de reto é o agravo mais frequente para a indicação do estoma abdominal definitivo. Apesar dos avanços no tratamento cirúrgico, a amputação abdominoperineal ainda é a operação indicada mais efetiva nesta indicação com invasão de esfíncter e de canal anal, o que impõe aos pacientes colostomia abdominal definitiva, condição que altera a imagem corporal e grande repercussão na qualidade de vida. OBJETIVO: Avaliar a técnica de amputação abdominoperineal mais colostomia perineal com irrigação como alternativa à colostomia abdominal definitiva. MÉTODO: Análise retrospectiva de prontuário médico de cinquenta e cinco pacientes submetidos à amputação abdominoperineal do reto mais colostomia perineal no período de 1989 a 2010. RESULTADOS: A média de idade foi de 58 anos sendo 40% em homens e 60% em mulheres. Em 94,5% dos pacientes a indicação cirúrgica foi por câncer de reto. Em alguns foram confeccionadas três válvulas, em outros duas e nos demais não foi confeccionada nenhuma válvula. As complicações foram: prolapso mucoso, necrose do segmento abaixado e estenose. CONCLUSÃO: A técnica de amputação abdominoperineal mais colostomia perineal é boa opção terapêutica no arsenal do tratamento cirúrgico do câncer de reto.
ASSUNTO(S)
neoplasias colorretais amputação colostomia qualidade de vida irrigação terapêutica
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