Colonização nasal por staphylococcus aureus resistente à meticilina e mortalidade em pacientes de uma unidade de terapia intensiva
AUTOR(ES)
Fortaleza, Cristiane Ravagnani, Melo, Edson Carvalho de, Fortaleza, Carlos Magno Castelo Branco
FONTE
Revista Latino-Americana de Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-10
RESUMO
A colonização de nasofaringe por Staphylococcus aureus, resistente à meticilina (Methicillin-resistant S.aureus - MRSA), é comum em pacientes criticamente doentes, mas seu significado prognóstico não é inteiramente conhecido. Realizou-se estudo de coorte retrospectivo com 122 pacientes de uma unidade de terapia intensiva que realizaram triagem semanal para colonização por MRSA. Os desfechos de interesse foram: mortalidade geral e mortalidade por infecção. Diversas variáveis de exposição (gravidade, procedimentos, intercorrências e colonização nasofaríngea por MRSA) foram analisadas em modelos univariados e multivariados. Fatores significativamente associados à mortalidade geral ou por infecção foram: APACHE II e doença pulmonar. A colonização por MRSA não foi preditora de mortalidade geral (OR=1,02; IC95%=0,35-3; p=0,97) ou por infecção (OR=0,96; IC95%=0,33-2,89; p=0,96). Os resultados sugerem que, na ausência de fatores de gravidade, a colonização por MRSA não caracteriza pior prognóstico.
ASSUNTO(S)
staphylococcus aureus unidades de terapia intensiva mortalidade
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