COLHEITA MECANIZADA DO CAFÉ EM ELEVADAS DECLIVIDADES
AUTOR(ES)
SANTINATO, FELIPE, SILVA, ROUVERSON PEREIRA DA, SILVA, VANTUIR DE ALBUQUERQUE, SILVA, CARLOS DIEGO DA, TAVARES, TIAGO DE OLIVEIRA
FONTE
Rev. Caatinga
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-09
RESUMO
RESUMO A cafeicultura brasileira está presente em áreas planas e declivosas. Nas regiões planas a mecanização nas operações cafeeiras é intensa, do contrário, são as regiões declivosas, que não mecanizam algumas das operações, dentre elas a colheita. Para suplantar esta dificuldade a indústria vem desenvolvendo colhedoras capazes de colher em declividades de até 30%. O desempenho operacional e a eficiência de colheita são influenciadas pela declividade. Diante disto objetivou-se no presente trabalho avaliar o desempenho operacional e a eficiência de colheita de uma colhedora confeccionada para colher em elevadas declividades, testando suas principais regulagens. O experimento foi conduzido no município de Santo Antônio do Amparo, região do Sul de Minas Gerais, em cinco talhões com declividade de 10, 15, 20, 25 e 30%, utilizando uma colhedora Electron automotriz (TDI), testando três vibrações das hastes (600, 800 e 1.000 rpm) e duas velocidades (800 e 1.000 m h-1). Obteve-se que em na declividade de 10%, deve-se utilizar velocidades reduzidas (800 m h-1) para minimizar a quantidade de café caído. Em declividades acima de 20% a colheita mecanizada demanda 21,6% a mais de tempo para ser procedida que em declividades menores. O tempo de parada na operação da colheita mecanizada corresponde a 10,66 a 29,18% do tempo total de colheita, em função do maior número de manobras.
ASSUNTO(S)
colhedoras adaptadas relevo montanhoso mecanização