Colestase neonatal na deficiência congênita de hormônio hipofisário e hipocortisolismo isolado: caracterização da disfunção hepática e acompanhamento

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-11

RESUMO

INTRODUÇÃO: A colestase neonatal causada por doenças endócrinas é pouco frequente e reconhecida. Existe um atraso no encaminhamento dos pacientes a um endocrinologista pediátrico. OBJETIVO: Caracterizamos a colestase em recém-nascidos com deficiências congênitas de hormônio hipofisário (DCHH) e sua resolução após a terapia de reposição hormonal (TRH). SUJEITOS E MÉTODOS: Dezesseis pacientes (12 do sexo masculino) foram incluídos; sete com DCHH, e cinco com hipocortisolismo central isolado. RESULTADOS: O início da colestase ocorreu aos 18 dias de vida (variação 2-120). Dez e nove pacientes apresentaram elevação das transaminases e γGT, respectivamente. A consulta com um endocrinologista aconteceu aos 32 dias (variação 1-72). A remissão da colestase ocorreu em uma idade mediana de 65 dias, enquanto a remissão das enzimas hepáticas aconteceu aos 90 dias. Na coorte isolada, o hipocortisolismo foi uma desordem transitória. CONCLUSÃO: A colestase causada por deficiências hormonais foi completamente resolvida após a introdução da TRH. O hipocortisolismo pode ser uma causa transitória da colestase e precisa ser reavaliado após a remissão da colestase.

ASSUNTO(S)

colestase hipopituitarismo congênito insuficiência adrenal

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