Colaterais portossistêmicas adquiridas: aspectos anatômicos e imaginológicos
AUTOR(ES)
Leite, Andréa Farias de Melo, Mota Jr., Américo, Chagas-Neto, Francisco Abaeté, Teixeira, Sara Reis, Elias Junior, Jorge, Muglia, Valdair Francisco
FONTE
Radiol Bras
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-08
RESUMO
Resumo As vias colaterais ou shunts portossistêmicos são trajetos vasculares calibrosos de comunicação patológica entre a circulação esplâncnica e a sistêmica. Suas causas são multifatoriais, compartilhando um mecanismo de elevação da pressão venosa portal, a qual promove o desvio do fluxo sanguíneo do trato gastrintestinal para a circulação sistêmica. Múltiplas vias de colaterais estão descritas na literatura, sendo congênitas ou adquiridas. Ambas as causas, congênitas e adquiridas, resultam na redistribuição de volume vascular do trato gastrintestinal de veias sistêmicas e um aumento concomitante na pressão venosa portal. Os objetivos deste ensaio são: 1) discutir as características anatômicas e de imagem dos shunts portossistêmicos; 2) fornecer uma revisão robusta (com ilustrações e desenhos esquemáticos) para detectar e reconhecer os shunts portossistêmicos adquiridos. A importância do seu reconhecimento recai sobre o fato que, em alguns casos, eles são os únicos sinais que predizem a presença de hipertensão portal, sendo a avaliação do radiologista de grande valia na escolha de tratamentos endovasculares e na detecção de suas complicações.
ASSUNTO(S)
shunts portossistêmicos vias colaterais hipertensão portal
Documentos Relacionados
- Displasia cortical focal, aspectos neurofisiológicos, imaginológicos e histológicos
- Querubismo: relato de caso e revisão da literatura com aspectos imaginológicos
- Anatomia morfológica do lobo occipital: aspectos anatômicos e cirúrgicos
- Aspectos ultrassonográficos, anatômicos e histológicos normais da articulação metacarpofalangeana equina
- Cipsela ou aquênio? Delimitação terminológica considerando aspectos anatômicos e históricos