Cognitive impairment in bipolar disorder Neuroprogression or behavioral variant frontotemporal dementia?

AUTOR(ES)
FONTE

Dement. neuropsychol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

09/12/2019

RESUMO

RESUMO Pacientes com Transtorno Bipolar (TB) costumam apresentardéficits cognitivosao envelhecer. No entanto, a correlação com síndromes demenciais é inconclusiva, apesar da similaridade com a variante comportamental da demência frontotemporal (bvFTD). Nósrelatamos uma paciente de 78 anos de idade com TB tipo 1 desde a adolescência. Seus sintomas variavam de apatia a mania psicótica. A paciente passou por 3 internações, sendo a última há 10 anos, seguida de estabilização clínica. No entanto, nos últimos 2 anos, ela apresentou sintomas diferentes, como irritabilidade expressada por agressões verbal e física, comprometimento cognitivo, padrão repetitivo de comportamento, perambulação, delírios persecutórios, desorientação e hiporexia. O tratamento com anticolinesterásicos ou estabilizadores de humor não revelou melhora. Apresentou 17/30 pontos no miniexame do estado mental, a avaliação neuropsicológica sugeriu déficit de função executiva, atenção e memória. Os exames de neuroimagem demonstraram atrofia e hipoperfusão fronto-temporal. Abordagens diagnósticas e terapêuticas para este tipo de paciente representam um desafio significativo para os clínicos.ABSTRACT Patients with Bipolar Disorder (BD) usually display cognitive deficits with aging. However, the correlation between BD and dementia syndromes is inconclusive, despite the similarity with behavioral variant frontotemporal dementia. We report a 78-year-old female patient who had bipolar type 1 disorder since adolescence. Her symptoms ranged from apathy to psychotic mania. She had had three hospitalizations, and since her last stay 10 years ago, her symptoms had remained stable. However, in the past 2 years, she displayed different symptoms, such as irritability manifested as verbal and physical aggression, cognitive impairment, repetitive pattern of behavior, perambulation, persecutory delusions, disorientation, and hyporexia. Treatment with anticholinesterases or mood stabilizers promoted no improvement. She scored 17/30 points on the Mini-Mental State Examination. Neuropsychological assessment suggested deficits in executive function, attention, and memory. Neuroimaging tests revealed frontotemporal degeneration and hypoperfusion. Diagnostic and therapeutic approaches for this type of patient represent a significant challenge for clinicians.

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