Coeficientes alométricos das partes e dos órgãos de codornas de corte mantidas em diferentes ambientes térmicos
AUTOR(ES)
Piedade, G.N., Siqueira, J.C., Bonfim, D.S., Sousa, T.V.R., Marzullo, Y.O.T., Viera Filho, F.C., Nascimento, D.C. Nagib, Bomfim, M.A.D., Ribeiro, F.B.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-03
RESUMO
RESUMO Objetivou-se comparar os coeficientes alométricos (b) que descrevem o crescimento das partes e dos órgãos de codornas de corte mantidas em diferentes ambientes térmicos. Foram utilizadas 300 codornas distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso, com dois tratamentos (ambiente climatizado, AC) com temperatura de 26ºC e ambiente sem climatização (ASC, 32oC) e seis repetições de 25 aves. Ajustaram-se equações alométricas em função do peso em jejum (PJ) para as variáveis: peso do peito (PPEI), coxa (PCX), sobrecoxa (PSCX), asa (PASA), coração (PCOR), fígado (PFÍG), moela (PMOE) e intestino (PINT). Para comparar os “b” das partes e dos órgãos das aves mantidas nos diferentes ambientes, realizaram-se testes de paralelismo. Não houve diferença entre os “b” em nenhuma das partes e dos órgãos das codornas mantidos no ambiente AC ou no ASC. Observou-se que os PPEI e os PSCX apresentaram crescimento heterogônico positivo (b>1), os PCX crescimento isogônico (b=1), os PASA e os órgãos crescimento heterogônico negativo (b<1) em relação ao PJ. Os “b” que descrevem o crescimento das partes e dos órgãos de codornas de corte mantidas nos diferentes ambientes não são influenciados. O peso do peito e o da sobrecoxa apresentaram crescimento tardio, a asa e os órgãos (coração, fígado, moela e intestino) crescimento precoce, e o peso da coxa apresentou crescimento proporcional em relação ao peso em jejum.
ASSUNTO(S)
alometria ambiente crescimento modelagem temperatura
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