Cobertura da Comunicação de Informação Hospitalar e Ambulatorial (CIHA) utilizando os partos registrados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, Brasil, 2006 a 2009
AUTOR(ES)
Pinheiro, Rejane Sobrino, Silva, Juliana Romualdo do Nascimento da, Lima, Cláudia Risso de Araujo, Coeli, Cláudia Medina
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-05
RESUMO
Para monitorar a assistência com financiamento não SUS, o Ministério da Saúde do Brasil instituiu a obrigatoriedade do preenchimento da Comunicação de Informação Hospitalar e Ambulatorial (CIHA) em todos os serviços de saúde do país. Considerando que a qualidade dos dados é fundamental, este estudo analisou a cobertura da CIHA nas Unidades da Federação (UF), tomando como padrão os dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) do período de 2006 a 2009. A cobertura da CIHA foi baixa em quase todas as UF, menos de um quarto dos partos que foram registrados no SINASC, decrescendo desde 2006 (24,4%) até 2009 (19,7%). A variação entre as UF foi expressiva, sendo São Paulo (71,9% em 2006; 46,4% em 2009), Rio Grande do Sul (35,8% em 2006; 29,5% em 2009) e Santa Catarina (31,6% em 2006; 37,7% em 2009) as que apresentaram os melhores resultados. As outras UF apresentaram cobertura inferior a 20%. Mecanismos de supervisão da coleta e o uso da CIHA para apoiar a decisão são atividades importantes na sua constituição como um instrumento para planejamento e avaliação da assistência.
ASSUNTO(S)
saúde suplementar sub-registro sistemas de informação hospitalar declaração de nascimento
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