Coativação e pico de torque dos músculos extensores e flexores do joelho em indivíduos hemiparéticos crônicos nas posições sentada e supina

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioter. Pesqui.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

RESUMO Distúrbios na coativação e diminuição de força muscular são frequentemente descritos em indivíduos hemiparéticos. Alterações do comprimento muscular decorrentes da mudança postural podem resultar em diferentes respostas de coativação e força desses indivíduos. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência das posições sentada e supina no Índice de Coativação (ICa) e no pico de torque (PT) de indivíduos hemiparéticos crônicos pós-AVE. Participaram do estudo vinte indivíduos com média de 54±12,14 anos; Índice de Massa Corpórea médio de 26,93±3,34 kg/m²; tempo médio de AVE 55,85±49,4 meses; escore do miniexame do estado mental entre 27-30 e Fugl-Meyer do membro inferior entre 15-30. O registro eletromiográfico foi obtido enquanto os voluntários executavam cinco contrações isocinéticas (60º/s) de extensão e flexão do joelho, nas posições sentada e supina. O músculo semitendíneo do membro parético exibiu ICa menor na posição supina em comparação à sentada: 0,36±0,33; 0,44±0,33 (p=0,048). Não houve diferença no ICa do reto femoral entre as posições sentada (0,28±0,25) e supina (0,23±0,21). O PT dos músculos extensores e flexores do membro parético não variou entre as posições (PT extensor: sentado = 56,48±37,62Nm, supino = 52,29±32,37 Nm; PT flexor: sentado = 12±11,1Nm; supino = 10,95±6,4Nm). A posição supina mostrou menor ICa no músculo semitendíneo do membro parético. A mudança de posição não influenciou o ICa do músculo reto femoral nem o PT de ambos os grupos musculares do membro parético. Assim, a posição supina parece ser indicada durante mobilizações e treinamento de força desses músculos em pacientes hemiparéticos crônicos pós-AVE.

ASSUNTO(S)

acidente vascular cerebral força muscular eletromiografia

Documentos Relacionados