Cirurgia monocular para esotropias de grande ângulo: histórico e novos paradigmas
AUTOR(ES)
Gigante, Edmilson, Bicas, Harley Edson do Amaral
FONTE
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-08
RESUMO
As primitivas cirurgias de estrabismo, as miotomias e as tenotomias, eram feitas, simplesmente, seccionando-se o músculo ou o seu tendão, sem nenhuma sutura. Estas cirurgias eram feitas, geralmente, em um só olho, tanto em pequenos como em grandes desvios e os resultados eram pouco previsíveis. Jameson, em 1922, propôs uma nova técnica cirúrgica, usando suturas e fixando, na esclera, o músculo seccionado, tornando a cirurgia mais previsível. Para as esotropias, praticou recuos de, no máximo, 5 mm para o reto medial, o que se tornou uma regra para os demais cirurgiões que o sucederam, sendo impossível, a partir daí, a correção de esotropias de grande ângulo com cirurgia monocular. Rodriguez-Vásquez, em 1974, superou o parâmetro de 5 mm, propondo amplos recuos dos retos mediais (6 a 9 mm) para o tratamento da síndrome de Ciancia, com bons resultados. Os autores revisaram a literatura, ano a ano, objetivando comparar os vários trabalhos e, com isso, concluíram que a cirurgia monocular de recuo-ressecção pode constituir uma opção viável para o tratamento cirúrgico das esotropias de grande ângulo.
ASSUNTO(S)
estrabismo estrabismo esotropia músculos oculomotores acuidade visual procedimentos cirúrgicos oftalmológicos
Documentos Relacionados
- Cirurgia monocular para esotropias de grande ângulo: um novo paradigma
- Cirurgia monocular para correção de esotropias de grande ângulo: seguimento de 10 anos
- Resultados de cirurgia monocular de estrabismo de grande angulo sob anestesia peribulbar
- Resultados da correção cirúrgica de esotropias de grande ângulo, em portadores de baixa de acuidade visual unilateral
- Novos paradigmas para especificação de juntas soldadas