Circunstâncias e consequências das quedas em idosos de Florianópolis. Epi Floripa Idoso 2009*

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. epidemiol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-06

RESUMO

Objetivou-se investigar as circunstâncias e consequências das quedas e os fatores associados a limitações para realizar atividades após a queda. Este estudo é parte de um inquérito transversal, de base populacional e domiciliar, realizado em 2009/2010, do qual participaram 1.705 idosos (60 anos ou mais) residentes em Florianópolis, SC. Verificou-se a ocorrência de queda nos 12 meses anteriores ao estudo e, a partir da resposta afirmativa, investigaram-se as circunstâncias e consequências das quedas por meio de um questionário estruturado. Foram utilizadas a análise descritiva e a regressão logística binária, com nível de significância de 5%. Observou-se prevalência de 19% de quedas (14,3% para homens e 21,5% para as mulheres). A maioria dos idosos caiu enquanto caminhava, 43,2% dentro do domicílio. A principal circunstância da queda foi tropeço devido a irregularidades no chão. Em 71% dos idosos as quedas ocasionaram lesão e 14,8% mencionaram limitações para atividades após a queda. Verificou-se associação significante entre a limitação para realizar atividades após a queda e a ocorrência de fratura. Prevenir as quedas deve ser uma preocupação de saúde pública, visto que mudanças relativamente fáceis podem reduzir o risco de quedas.

ASSUNTO(S)

idoso acidentes por quedas estudos transversais exercício físico atividades cotidianas saúde pública

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