Cinética dos marcadores inflamatórios após troca valvar protética mecânica e bioprótese: série de casos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Assoc. Med. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-01

RESUMO

Introdução: doença valvar é importante causa de insuficiência cardíaca. Existe relação direta entre a deterioração valvar e o estado inflamatório do paciente, sendo as citocinas interleucina-6, interleucina-1, fator de necrose tumoral e a proteína C reativa as principais envolvidas nesse estado de estimulação. Objetivo: relatar uma série de casos de troca valvar, bioprótese ou mecânica e seu perfil inflamatório. Métodos: pacientes maiores de 18 anos e portadores de bioprótese ou protética mecânica, com período mínimo de 6 meses e máximo de 2 anos, foram incluídos. Além das características demográficas de cada paciente, colheram-se os marcadores inflamatórios e comparou-se o ecocardiograma conforme registro de prontuário antes e depois da cirurgia. Um total de 46 pacientes foi incluído, tendo sido 23 com valva mecânica e 23 de bioprótese. Resultados: dos 46 pacientes, chegamos ao total de 20 pacientes com dados completos, sendo 12 com bioprótese e 8 com protética mecânica. Não houve diferença entre tipo de prótese ou local de implante para os valores dos marcadores inflamatórios, contudo, na média, seus valores estavam aumentados. Discussão: pacientes submetidos ao implante de valva protética mecânica aórtica beneficiaram-se mais do que os submetidos ao implante de bioprótese e ambos com resultado bem superior às trocas realizadas na valva mitral. Não houve diferença em relação aos biomarcadores inflamatórios.

ASSUNTO(S)

insuficiência cardíaca estenose da valva aórtica interleucina-6 bioprótese

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