Cinética dos marcadores inflamatórios após troca valvar protética mecânica e bioprótese: série de casos
AUTOR(ES)
Bacci, Marcelo Rodrigues, Murad, Neif, Breda, João Roberto, Oliveira, Amanda Voltareli Cesar de, Herszkowics, Nathan, Cardoso, Nathalia Kitamoto, Fonseca, Fernando Luiz Affonso
FONTE
Rev. Assoc. Med. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-01
RESUMO
Introdução: doença valvar é importante causa de insuficiência cardíaca. Existe relação direta entre a deterioração valvar e o estado inflamatório do paciente, sendo as citocinas interleucina-6, interleucina-1, fator de necrose tumoral e a proteína C reativa as principais envolvidas nesse estado de estimulação. Objetivo: relatar uma série de casos de troca valvar, bioprótese ou mecânica e seu perfil inflamatório. Métodos: pacientes maiores de 18 anos e portadores de bioprótese ou protética mecânica, com período mínimo de 6 meses e máximo de 2 anos, foram incluídos. Além das características demográficas de cada paciente, colheram-se os marcadores inflamatórios e comparou-se o ecocardiograma conforme registro de prontuário antes e depois da cirurgia. Um total de 46 pacientes foi incluído, tendo sido 23 com valva mecânica e 23 de bioprótese. Resultados: dos 46 pacientes, chegamos ao total de 20 pacientes com dados completos, sendo 12 com bioprótese e 8 com protética mecânica. Não houve diferença entre tipo de prótese ou local de implante para os valores dos marcadores inflamatórios, contudo, na média, seus valores estavam aumentados. Discussão: pacientes submetidos ao implante de valva protética mecânica aórtica beneficiaram-se mais do que os submetidos ao implante de bioprótese e ambos com resultado bem superior às trocas realizadas na valva mitral. Não houve diferença em relação aos biomarcadores inflamatórios.
ASSUNTO(S)
insuficiência cardíaca estenose da valva aórtica interleucina-6 bioprótese
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