Check-up e progressão do risco cardiovascular: existe espaço para inovação?
AUTOR(ES)
Conceição, Raquel Dilguerian de Oliveira, Laurinavicius, Antonio Gabriele, Kashiwagi, Nea Miwa, Carvalho, José Antonio Maluf de, Oliva, Carlos Alberto Garcia, Santos Filho, Raul Dias
FONTE
Einstein (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
RESUMO Objetivo: Avaliar o impacto do modelo tradicional de check-up na progressão do risco cardiovascular ao longo do tempo. Métodos: Estudo coorte-retrospectivo com análise de 11.126 prontuários de executivos assintomáticos, atendidos entre janeiro de 2005 e outubro de 2008. Foram observados dados demográficos, tabagismo, doenças cardiovasculares, diabetes, dislipidemia prévios, valores de colesterol total e frações, triglicérides, glicemia, proteína C-reativa, circunferência de cintura, esteatose hepática, escore de Framingham, síndrome metabólica, nível de atividade física, estresse, consumo de álcool e índice de massa corporal. Resultados: Foram incluídos 3.150 pacientes. Houve piora de todos fatores de risco, com exceção do tabagismo, do aumento na incidência de doenças cardiovasculares e da população com risco médio ou alto para eventos cardiovasculares. Houve ainda redução na prevalência de pouco ativos, estresse e consumo de álcool. Conclusão: É prioritária a adoção de políticas de saúde por parte das empresas, para a melhora da condição de saúde e a redução dos custos advindos das doenças, além do absenteísmo a eles associados.
ASSUNTO(S)
doenças cardiovasculares fatores de risco políticas públicas de saúde