Ceratoplastia lamelar experimental em coelhos usando membrana microfibrilar de celulose: achados clínicos, morfológicos e imunoistoquímicos
AUTOR(ES)
Macedo, Luciana Riacciardi, Ribeiro, Alexandre Pinto, Conceição, Luciano Fernandes da, Galera, Paula Diniz, Laus, José Luiz
FONTE
Ciência Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-02
RESUMO
Avaliaram-se aspectos clínicos, histopatógicos e imunoistoquímicos da córnes de coelhos da raça Nova Zelândia adultos e machos em ceratoplastias lamelares com membrana de celulose microfibrilar. Trinta animais distribuídos em cinco grupos (n=6) foram estudados por até 60 dias de pós-operatório. A avaliação clínica revelou manifestações moderadas de edema, blefaroespasmo e fotofobia ao segundo dia, evoluindo para formas discretas ou ausentes a partir do sétimo dia, período em que se observou, clinicamente, reparo do defeito corneal. A histopatologia revelou uma fina camada de células escamosas, recobrindo a área lesada já aos sete dias, com discreto infiltrado de células polimorfonucleares. Observaram-se vasos no epitélio a partir do 15o dia, com regressão ao 48o dia. A marcação com o anticorpo Ki67 mostrou aumento de células em proliferação aos 15 dias no epitélio e aos 30 dias no estroma. Nesse período, ocorreram remodelamento e adesão epitealial. Considerando a boa integração do implante, admite-se a membrana de celulose como um bom material a ser utilizado em ceratoplastia lamellar.
ASSUNTO(S)
reparação corneal cirurgia proliferação celular ki67
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