Censo de mamÃferos em alguns fragmentos de Floresta AtlÃntica no Nordeste do Brasil

AUTOR(ES)

Amaro Cezar ArÃujo Fernades

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

Dentre os grandes biomas ameaÃados no mundo, a Floresta AtlÃntica se destaca pela sua grande diversidade, seu alto grau de endemismos e o intenso processo de devastaÃÃo sofrido nos Ãltimos cinco sÃculos. O conhecimento da comunidade de mamÃferos à fundamental para a implementaÃÃo de aÃÃes que visem o manejo e conservaÃÃo de Ãreas naturais. Para conhecer a riqueza de espÃcies, a abundÃncia e a estratificaÃÃo vertical da mastofauna de um dos maiores remanescentes de Floresta AtlÃntica ao norte do rio SÃo Francisco, foi feito um censo de mamÃferos terrestres de mÃdio e grande portes durante os meses de junho a novembro de 2002 em trÃs, dos diversos fragmentos florestais remanescentes na Usina Serra Grande â AL / Brasil. Foi feito um checklist da mastofauna e analisou-se a densidade relativa por espÃcies e a estratificaÃÃo vertical geral. Vinte e cinco espÃcies foram registradas, sendo 13 visualizadas durante os censos. O animal mais abundante foi o quati (Nasua nasua - Procyonidae) e na maioria dos registros os animais foram visualizados no solo. Os resultados indicam uma mastofauna terrestre empobrecida, mas a existÃncia de animais sensÃveis à fragmentaÃÃo e a presenÃa de trÃs espÃcies citadas na lista oficial de animais brasileiros ameaÃadas de extinÃÃo, conferem valor biolÃgico aos fragmentos. O uso mais intenso dos estratos mais baixos da vegetaÃÃo e do prÃprio solo como sÃtios de alimentaÃÃo indica que como ocorre nas florestas secas, nas florestas fragmentadas a maior disponibilidade de alimento encontra-se nos estrados mais baixos da vegetaÃÃo. Como encontrado em outros trabalhos, a deleÃÃo ou diminuiÃÃo severa das populaÃÃes dos predadores de topo parece beneficiar os mesopredadores, com o aumento da abundÃncia dessas espÃcies

ASSUNTO(S)

zoologia atlantic forest censo de mamÃferos floresta atlÃntica fragmentaÃÃo mammal surveys fragmentation

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